O mercado pet brasileiro deve faturar R$ 77,2 bilhões em 2025, crescendo 2,42% em relação a 2024. O pet food lidera com R$ 40,82 bilhões (52,9% do total), seguido pela venda de animais (R$ 8,5 bi), produtos veterinários (R$ 8,2 bi) e serviços veterinários (R$ 8,1 bi). Os dados são da Abempet.
No digital, o varejo especializado mantém a liderança. Pet shops virtuais representam 37,3% do faturamento online (R$ 2,29 bi), seguidos pelas lojas virtuais das megastores com R$ 1,98 bi (32,2%) e pet shops pequenos e médios com R$ 1,23 bi (21%).
No entanto, o setor enfrenta desafios que começam na produção. Pela primeira vez, a produção de pet food teve queda de 0,6% em 2024, com previsão de -3,9% em 2025. Inflação, câmbio e alta tributação são os principais vilões. Um estudo da entidade mostrou, no ano passado, que uma diminuição de 60% na carga tributária poderia alavancar a produção para 9 milhões de toneladas anuais de pet food, e gerar aumento de 210% na arrecadação de impostos.
